Semana de
Educação, Ciência e Tecnologia (Secitec)
IFG – Câmpus
Anápolis
1ª
Feira de troca solidária do IFG – Câmpus Anápolis
Você
produz algum bem ou serviço ou tem alguma coisa em bom estado que não utiliza
mais? Alguém pode estar precisando disso e pode ter algo que interessa a você. Vamos
trocar?
A FEIRA DE TROCA
SOLIDÁRIA é uma tecnologia social muito utilizada na economia
solidária, um movimento crítico ao capitalismo baseado na ideia de que a
economia deve ser inclusiva e atender às necessidades das pessoas/comunidades.
Na economia solidária valoriza-se o trabalho, não o capital, e busca-se fazer
circular bens e serviços, não concentrar riqueza nas mãos de poucos. Por essas
razões, ela é um grande instrumento de desenvolvimento local.
Com esta
disposição, estamos organizando a 1ª Feira de troca solidária do IFG –
Câmpus Anápolis, uma experiência de aprendizado que mostra ser possível
a atividade econômica ocorrer mesmo sem a circulação de moeda oficial (reais).
Assim, se você quer praticar economia solidária e tem algo (bem ou serviço) a
trocar, inscreva-se. Mas lembre-se de algumas regras básicas:
1ª) Entrar no espírito da experiência e entender que a troca
é a essência da economia. Troque!
2ª) Jamais vender um bem ou serviço por moeda oficial
(real). Trata-se de um clube de trocas, não de vendas;
3ª) Somente oferecer bens em bom estado de conservação e
funcionamento;
4º) Honrar os serviços trocados na feira;
5º) Entender que a economia serve às pessoas e que só há
crescimento econômico qualitativo se a atividade econômica for inclusiva e
justa.
A 1ª
Feira de Troca Solidária do IFG – Câmpus Anápolis fará parte da programação da SECITEC
2013 e ocorrerá no dia 17 de outubro, das 16 às 21 horas.
Dúvidas? Vamos lá...
1. O que eu posso trocar? Qualquer serviço que você realize ou bem que você tenha em
bom estado e de que não necessite mais. Os serviços podem ser ensinar algo
(música, matemática, história, culinária...), cortar cabelo, fazer unha,
consertar eletrodomésticos ou carros, costurar, cozinhar, limpar, contar
histórias, cuidar de crianças/idosos etc. Os bens podem ser tanto algo que você
mesmo faça (bombons, pães, roupas, bijuterias etc.) ou que você possua e não
necessite mais, desde que esteja em bom estado, tais como roupas,
sapatos, livros, cds, dvds, móveis, utensílios domésticos, eletrodomésticos
etc.
2. Como a troca é feita? Pode ser direta,
produto/bem X produto/bem, o que chamamos de escambo, ou, o que é mais comum,
utilizando uma moeda social. Uma moeda social é uma moeda substituta da
moeda oficial que só tem valor e circulação dentro da feira. Ela
facilita as trocas já que posso gostar de um bem oferecido por alguém que, por
sua vez, não goste de nada que eu tenho a oferecer. Assim, a moeda permite que
eu adquira esse bem e a pessoa, como a moeda social que recebeu, a troque por
algo útil com uma terceira pessoa. E a economia local circula. Ela executa a
função original que uma moeda deve ter numa economia, qual seja, a de
facilitadora no processo de troca. Com um ganho adicional: ela não oferece
vantagem em ser acumulada, portanto, não serve à especulação.
3. Basta chegar e trocar?
Não. Antes é preciso que
você faça sua inscrição para a Feira. Ela pode ser feita pessoalmente,
na Gepex do Câmpus Anápolis, ou pelo nosso blog (secitec2013.blogspot.com.br),
até o dia 16 de outubro. Anotaremos nome, dados pessoais, telefone de
contato e o tipo de produto que será trocado.
4. Pago algo para me inscrever? Não, a inscrição é gratuita. Ao chegar à feira, você
poderá trocar alguns de seus bens/produtos no Caixa Solidário, de modo a
adquirir IF$ (nossa moeda social) para fazer suas trocas.
5. Preciso trocar ou posso vender meus produtos em
reais? Não
é permitida a venda de bens ou serviços por reais dentro da feira. A feira é justamente uma
experiência em que se pretende desmistificar algumas das dinâmicas mais
arraigadas e naturalizadas da economia capitalista, como a de que sem
moeda-dinheiro não há atividade econômica, tornando-nos dependentes dela, de modo
que só faz sentido utilizar a moeda social ou fazer a troca direta (escambo).
6. Quanto valerá o IF$? Para facilitar a conversão, trabalharemos com a equivalência
R$ X IF$, ou seja, IF$ 1,00 = R$ 1,00.
7. Quanto custarão os meus bens e produtos? Cada participante definirá o valor em IF$ de seus bens e
serviços. Lembre-se de que a finalidade é a troca. Não interessa a ninguém
voltar para casa com os mesmos bens que trouxe para a feira. Assim, deve-se
colocar um valor justo mas atrativo, caso contrário seu bem ou serviço
ficará “encalhado”.
8. Sou obrigado a trocar tudo o que levei para a
feira? Não. A troca é uma
dinâmica em que ambas as partes, em comum acordo, saem favorecidas. Ninguém é
obrigado a trocar nada, apenas se a troca for favorável. No entanto, todos
devem participar movidos pelo ideal da troca.
9. Como troco um serviço se ele não será realizado ali
na feira?
Os
serviços oferecidos na feira serão convertidos em vales. Ao adquirir um
serviço, você receberá um vale (exemplo: vale um corte de cabelo) e deverá
apresentá-lo à pessoa que o vendeu no momento da prestação do mesmo.
10. Posso acumular IF$? Isso não terá nenhuma serventia a você já que o IF$ só tem
valor como facilitador de trocas dentro da feira e nada vale fora dela. Troque;
não acumule.
11. O que faço com os IF$ que ficarem comigo ao final
da feira? Do mesmo modo que, ao
chegar à feira, o Caixa Solidário trocou alguns de seus produtos e serviços por
IF$, ao final dela, em horário pré-determinado, você deverá trocar os IF$ ainda
em seu poder pelos bens e serviços que o Caixa adquiriu no início da feira. Não
guarde IF$; eles não têm valor fora de feira.
Em caso de outras dúvidas,
procurem-nos na Gepex ou pelo telefone 3310-2819/2811.
Clique aqui e faça o download das normas da Feira de Troca Solidária.
Clique aqui e faça o download das normas da Feira de Troca Solidária.
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